terça-feira, 30 de outubro de 2007

«Eu»... História de uma evolução decadentista (parte ?/?)

Prefácio: Primeiro, deixar-me vangloriar sobre a genialidade do elemento acima descrito. Caso não tenham reparado, as partes foram divididas - 1/?; 2/? - tendo como elemento final o ponto de interrogação... Não sei se já foi utilizado tal sistema, mas tendo como final o elemento «?», significa que ao atingir tal igualdade de elementos............
Resumindo... este é o último desta rúbrica.

Avante camaradas! - Tinha experimentado praticamente tudo... todos os orifícios humanamente possíveis, ejaculação em função de hidratante corporal, "mysutra" (que é uma espécie de kamasutra mas limitado à capacidade física e psicológica dos intervenientes)... inclusivé, e não minto:
- sexo "sovacal" (sovacos)
- " "coxal" (coxas)
... com a ajuda de lubrificantes naturais, porque óleo das batatas cheira mal.

A partir dali foi a tal busca em prole de uma vida sexual rica e preenchida, já que eu havia sido iluminado. Não estava fácil. Foram desilusões atrás de desilusões, broches à base de beijocas na cabecita, tentativas anais frustradas, ou pior!, retaliadas com grande raspanete. "E quê? Dói? Baaaa..." - deve ser só a algumas. E mesmo que doa, não é suposto o "amor" doer e causar sofrimento? nâo são as mulheres que dizem que o amor é uma prova constante de dedicação, compreensão e companheirismo? ENTÃO... foda-se... "faz-me companhia nesta jornada de sexo anal, dedica-te à minha pila e compreende a minha necessidade de te comer o pacote!".

Será assim tão difícil?
Se pensarmos bem, e nisto tenho de concordar com o Rui Unas, um minete não traz livro de instruções! Não existe nada que possamos associar ao minete, excepto quando estamos a imitar um cão a beber água... ao passo que elas têm, logo de novinhas, ferramentas didáticas ao serviço do broche (calipos, babanas, chupa chupas e mesmo até o esparguete se pensarmos bém), não existe desculpa para um broche mal feito!!!

Para não me perder no raciocínio...
Tive mais umas quantas parceiras mas sinceramente estava a ficar farto, rude e impaciente... confesso. Paguei-me "à antiga" no banco de trás do carro com uma fulana que me queria comer com mais vontade que eu a ela (assim, sim!) mas tava com aquele stress do período e tal... re-habituou-me mal... foi mais uma jornada de perversão que durou meses. Garanto! - Nunca lhe toquei na bichana... ou nas palavras do nosso grande mentor Taveira: Foi só "enrabadela e brochada".

Hoje em dia...
Sou um homem impaciente. Reparem: recordo uma fulana que conheci recentemente e que, desde o primeiro beijo até ela estar com as mamas de fora foram qualquer coisa com 5 segundos! (ela assustou-se e foi-se embora...) Quase que dá para rir!
Não digo que sou abusador, muito pelo contrário. Sou uma pessoa simples que se habituou a cenas consideradas "hardcore" e como tudo o que é recorrente, passou a ser normal. Sexo à missionário como forma de transmitir o amor entre duas pessoas... é bonito... é... mas não tem piada nenhuma!

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